O marketing jurídico é uma importante ferramenta para quem quer criar uma imagem digital e captar mais clientes, porém a execução de forma eficiente exige conhecimento e estratégia para proporcionar bons resultados. Nesta área os erros são comuns e devem ser avaliados com olhar crítico.
Quando falamos de marketing jurídico é importante se colocar na posição de cliente e avaliar o que não gostaria que fizessem com você. Exercício fácil e que pode livrar profissionais de problemas ou desgaste na imagem digital. Confira 10 dicas que podem ajudar quem quer investir em marketing jurídico digital.
1. De Olho no Que Diz a Legislação
O advogado pode cometer dois erros principais em relação ao Código de Ética quando se fala de marketing jurídico. O primeiro é não investir e marketing por desconhecer a legislação e o outro é fazer publicidade de venda, como acontece na publicidade de serviços e produtos. Por ser uma profissão que preza pela informação de qualidade, o marketing jurídico deve focar no conteúdo.
O Código de Ética da OAB (Ordem dos Advogados) proíbe ações mercantilistas, voltadas exclusivamente para a comercialização, mas permite a produção de conteúdo e ações de caráter informativo. Ou seja, vender nunca, comunicar com o objetivo de informar, sempre.
2. Pensar que Não Precisa De Site
O site é o cartão de visita do advogado na internet e a base do marketing jurídico. É nele que estará as principais informações sobre o profissional ou o escritório, bem como as áreas de atuação e as competências profissionais. Dados básicos, como endereço e horário de atendimento também devem estar visíveis no site. O site também atua muitas vezes como sendo o primeiro contato com o potencial cliente, por meio de ferramentas de atendimento.
Outro erro é não adaptar o site para acesso por dispositivos móveis, já que o celular é hoje a principal forma de acessar a internet da maioria dos brasileiros. Além de bonito e informativo, o site também precisa ser responsivo.
3. Não Possuir Conteúdo Relevante
A principal “arma” do advogado é a informação que detém. Erro comum no marketing jurídico está em falar de muitos assuntos ou abordá-los de forma generalista, sem mostrar ter conhecimento aprofundado no tema. A estratégia está justamente na relevância do conteúdo que o profissional disponibiliza e na forma como o entrega, sendo que quanto mais acessível, melhor. A linguagem precisa ser clara e a leitura e o entendimento fáceis.
4. Esquecer da Identidade Visual
Não basta ter presença digital, se a imagem não for agradável, bonita e com credibilidade. Optar por soluções caseiras ou amadoras na hora de criar a identidade visual é erro comum e põe a perder toda a relevância do conteúdo. O marketing jurídico precisa ser bem feito, transmitindo a mensagem no primeiro olhar pela imagem.
5. Não Cuidar das Redes Sociais
Abandonar as redes sociais é erros comum quando se trata de marketing jurídico. Muitos se empolgam com a ferramenta de início, mas na correria diária esquecem de atualizá-la, ou publicam qualquer conteúdo sem estratégia, apenas para preencher espaço.
Não ter periodicidade nas postagens, deixar de responder as mensagens e comentários e passar muito tempo sem nenhum post, completam o combo de erro nas redes sociais. A única forma de ser relevante nas redes sociais é tendo frequência e interação com o público. É no contato que se forma uma relação de confiança, que pode gerar bons frutos ao advogado.
6. Spam e Exageros
Spams são mensagens enviadas sem autorização e para muitas pessoas. Erro crucial na utilização do e-mail marketing, o spam é uma mensagem indesejada que a pessoa recebe, apaga e pode criar implicância com a empresa que enviou, ou ainda pedir para não receber mais mensagens do tipo, saindo do mailing de disparo.
Para evitar esse erro do marketing jurídico, atenção ao mailing e a mensagem encaminhada. Tenha certeza de que o público tem interesse no assunto e cuidado para não pesar a mão na venda. O e-mail marketing é uma das ferramentas mais eficientes, mas precisa ser usada com sabedoria.
7. Errar na Linguagem
Cada rede social tem um público e uma linguagem adequada, confundir isso é um erro. Não é adequado falar de forma muito descontraída no Linkedin e nem formal no Instagram. Para evitar problemas, o ideal é avaliar qual o público do escritório e em qual rede social ele está.
O mesmo conteúdo pode estar no site, no Facebook, no Linkedin e no e-mail marketing, mas para que o marketing jurídico dê resultado, precisa que a linguagem esteja adaptada para cada formato, considerando a plataforma e o público que se quer atingir.
8. Esquecer os Resultados
De nada adianta investir em marketing jurídico se os resultados não forem avaliados. As métricas são essenciais para saber se as ações realizadas estão impactando o público e de qual maneira. As redes sociais oferecerem alternativas para que os números sejam avaliados, como as curtidas, o alcance e engajamento da postagem.
Todos os itens ajudam a avaliar o desempenho do marketing jurídico e posicionam o advogado sobre seu espaço digital. Há ferramentas que geram relatórios sobre cada perfil, com informações detalhadas capazes de nortear o profissional sobre suas estratégias.
9. Não se Colocar no Lugar do Cliente
A internet é o local onde todos estão, mas quando se trata de trabalho há uma linha tênue entre a informação e a inconveniência. Se colocar no lugar de quem recebe a comunicação é o primeiro e mais fácil passo para não errar. Se imagine recebendo cinco e-mails marketing em uma semana, ou tentando contato com um profissional via Instagram e ser ignorado. Geralmente é fácil identificar erros graves, mas exige olhar crítico.
10. Tentar Ser Auto Suficiente
O marketing jurídico não é um “bicho de sete cabeças”, mas tem detalhes que fazem a diferença na hora de buscar resultados. Nesse momento erra quem não busca ajuda, seja em conteúdos relevantes na internet ou com profissionais da área. Atualmente há muitas ferramentas disponíveis e a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de marketing jurídico pode ser uma alternativa para quem não quer correr o risco de errar.